A greve foi deflagrada pelos estudantes na terça-feira (8).
Eles demonstraram toda a insatisfação com a falta de professores,
laboratórios, segurança, além de um restaurante universitário (RU),
entre outras pautas.
O
presidente do Centro Acadêmico do curso de Engenharia de Alimentos,
Anderson Ferreira, informou que este foi um dos primeiro atos, que
pretendem unir forças com outros cursos da UFMA, para cobrar uma
resposta de reitoria.
“Tivemos que tomar esta
medida mais enérgica devido à falta de comunicação da reitoria com os
estudantes. Já que eles não querem negociar, vamos sair as ruas, este
foi o primeiro ato, pensamos em algo bem maior. Não podemos continuar
estudando com a falta de estrutura”, afirma Anderson Ferreira.
A acadêmica do curso
de Licenciatura em Ciências Naturais(LCN), Gabryeela Santos reclama da
falta de segurança no campus, principalmente à noite, horário em que
estuda.“Situação complicada, alunos já
foram vítimas de assaltos, total insegurança, falta muitas coisas,
quando chove ficamos sem alternativa, é inaceitavel chegar a
universidade e não ter água. São necessidades básicas para estudarmos , e
que diz respeito a UFMA como um todo”, desabafa.
O
presidente do Centro Acadêmico de Enfermagem, Vitor Pachelle, informou
que a interdição da Pedro Neiva de Santana será todos os dias pela
manhã, a cada 10 e 15 minutos de cada lado da via.
“Estamos
pensando também em interditar a Avenida Dorgival, mostrar para a
sociedade a nossa luta por uma educação melhor e de qualidade”.
Um carro de polícia de polícia do Grupo de Operações Especiais(GOE) Militar estiveram no local para organizar o trânsito.
Greve
Os professores de todos os cursos da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), em Imperatriz, aderiram a paralisação das atividades que é a nível nacional nesta quinta-feira (10).
Os técnicos-administrativos da universidade estão em greve desde dia 26 de março. A categoria cobra do governo federal melhore condições de trabalho e a valorização salarial da categoria.
(Imirante)
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