sexta-feira, 19 de junho de 2015

CASO IRON: INQUÉRITO SERÁ PRESIDIDO POR UM DELEGADO ESPECIAL

Em quase dois anos, o assassinato do professor Iron Vasconcelos causou comoção popular e levou o Ministério Público e a Polícia Civil a divergirem sobre as investigações, mas continua sem solução.

O delegado regional de segurança, Eduardo Galvão explicou que o crime é complexo, mas as investigações prosseguem e deverão ser assumidas nos próximos dias por uma equipe especial. Uma comissão de promotores de Justiça pediu e, houve deferimento pelo Poder Judiciário, a designação de uma equipe só para apurar esse crime.

“Na verdade o pedido do Ministério Público foi nesse sentido, para que o delegado geral nomeei uma comissão de delegados para concluir aquele feito. Na verdade o regional tem uma serie de investigações de grande monta e o caso do professor Iron merece atenção mais do que especial”, disse o delegado regional.

Antes da manifestação do MP, o próprio Eduardo Galvão disse que já havia pedido apoio à Delegacia de Homicídios.

Sem apresentar detalhes, Eduardo Galvão afirmou que o inquérito sobre o assassinato do professor Iron está com as investigações bem adiantadas e o delegado que assumi-lo poderá, até mesmo, pedir à Justiça vários Mandados de Prisão de suspeitos em um curto espaço de tempo. No entanto, ao ser perguntado sobre os suspeitos no crime Galvão desconversou.

“Na verdade, como eu já lhe disse, a investigação aponta para uma situação que tem várias linhas a serem apuradas, depende do que o delegado vier a priorizar na realidade”, destacou. Ele disse que nenhuma linha de investigações foi descartada, inclusive, de que o crime pode ter ser latrocínio.

O regional disse,ainda, que as investigações foram desenvolvidas de uma maneira generalizada e compete ao novo delegado priorizar algumas linhas de investigações.

Divergências

Eduardo Galvão, também, explicou sobre o que teria levado o promotor de Justiça Joaquim Júnior e o Delegado Regional Assis Ramos a divergirem sobre o andamento das investigações, logo após o crime.

Na época o representante do MP disse que o assassinato estava praticamente elucidado e o delegado regional, por sinal antecessor de Eduardo Galvão, reagiu dizendo que não havia elementos que pudessem assegurar o esclarecimento do caso.

“Ele(inquérito) está muito bem encaminhado, você olha uma situação no inquérito que dá entender essa situação de que tem a autoria provável, só que volto a lhe dizer, muitas vezes você tem a autoria definida, mas o que o Judiciário pede é autoria definida e materialidade”, destacou.

O regional acrescentou que o maior problema desse inquérito é a falta de materialidade (provas), o que depende, ainda, do cruzamento de informações e resultado de pericias.

Para ele, o que levou o representante do MP a fazer essa declaração é o fato de que ao olhar o inquérito a autoria aparece bem desenhada, no entanto, ainda, falta a materialidade.

O crime

O professor Iron Vasconcelos estava voltando para casa em uma motcicleta em companhia da esposa, após participar de um show da Noite Católica, na Expoimp, quando foi abordado por dois homens numa motocicleta e o da garupa fez os disparos. O professor morreu no local. ( Texto João Rodrigues/Imirante)

MORRE NA MADRUGADA PM ESPANCADO QUE ESTAVA INTERNADO NO SOCORRÃO



Espancado brutalmente no Bairro Vila Nova no ultimo domingo por populares o  Cabo da PM Gildagom Pereira da Silva, 43, não resistiu aos ferimentos e morreu na madrugada desta sexta-feira,19, no Socorrão de Imperatriz, onde se encontrava há seis dias.



Gildagon era acusado de  após uma discussão em família ter efetuado um disparo com pistola . 40 no ombro da sogra, domingo (14), por volta de 21 horas, em uma residência localizada na Rua Epitácio Pessoa com Dom Marcelino, na Vila Nova. Na ocasião, parentes de sua esposa e vizinhos da sua sogra o espancaram brutalmente, sendo que na ocasião   a polícia foi chamada mas chegou após a briga, muitas viaturas estiveram na ocorrência mais nenhum dos agressores foram presos. 

Entenda o caso

Segundo o que foi apurado, Gildagon Pereira da Silva policial militar que trabalhava na barreira Alpha I, localizada na BR-010, tinha se separado da esposa e não se conformava. No último domingo, ele foi até a casa da sogra, Maria Vilma Vieira Barros, 51 anos, onde a ex-esposa Ana Samila Barros Costa, 26 anos, se encontrava, desde a separação. E como não teria tido condições de falar com ela, teria sacado uma pistola ponto 40 e desferido vários tiros contra a residência. Um dos tiros atingiu a sogra (Maria Vilma) no ombro. 

Em seguida, pessoas da família da vítima teriam agarrado e brutalmente espancado o policial, deixando-o agonizando no chão. Duas ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foram acionadas e levaram as vítimas para o Hospital Municipal de Imperatriz, o Socorrão.

Maria Vilma Vieira Barros foi submetida a uma cirurgia e já recebeu alta. Quanto ao policial Gildagon, ainda se encontra internado em estado grave. Segundo informações, na madrugada dessa segunda-feira (15) ele foi levado para a unidade de terapia intensiva do HMI. 

A pistola ponto 40, acautelada pelo 3º BPM, desapareceu durante as agressões e até ontem ainda não tinha sido localizada. 


Gildagon Pereira Silva havia sido autuado em flagrante delito por tentativa de homicídio, pelo delegado Carlos César Andrade, que trabalhou no plantão de domingo. Segundo o delegado, os agressores do policial já foram identificados e estariam foragidos.