sexta-feira, 4 de setembro de 2015

PASTOR PORTO DIZ QUE É INDEPENDENTE E SE LANÇA PRÉ-CANDIDATO A PREFEITO

"Não acho que exista alguém mais afeito à unidade do que eu. Mas não me subestime! Não ousem me colocar debaixo dos braços ou dos pés! Não tentem calar a minha boca! Não me mandem, SEMANTICAMENTE, sair do caminho! Eu sou livre! Eu sou independente! Eu tenho uma caminhada para caminhar. Quem discordar, que caminhe a sua”, diz o vice prefeito em matéria publicada hoje no Jornal O Progresso.


Presidente municipal do PPS, o vice-prefeito Luiz Carlos Porto disse ontem que ainda não estão decididos os personagens das eleições do ano que vem. Para ele, “neste momento ninguém ganhou e ninguém perdeu. As torcidas podem torcer, mas a partida ainda não terminou”.

Ele afirmou que a “realidade é essa: convergência é construída com perseverança, paciência, respeito e valorização de todas as partes envolvidas. Eu trabalho com o tema da unidade (dentro da igreja) há 30 anos. Inclusive, já escrevi um livro sobre o assunto intitulado CASA DIVIDIDA.

A construção da unidade é tarefa árdua. Eu sou sempre a favor da unidade por objetivos superiores e onde todos saem vencedores”.

Segundo ele, “agora, quando numa pequena e singela reflexão pessoas reagem com violência semântica, fica claro para qualquer leitor que 2016 JÁ ESTÁ DECIDIDO para um e outros têm que aceitar que nem um cordeirinho. NADA DISSO! Neste momento ninguém ganhou e ninguém perdeu. As torcidas podem torcer, mas a partida não terminou”.
Também questionou sobre ele ser eleitoralmente menor que Rosângela, todo dia, em muitos lugares da cidade e, sobretudo, no seu segmento evangélico. “Estou afirmando a minha candidatura. E por que faço isso? Por um sonho pessoal e porque sei que a partida não terminou. Todos estamos jogando ainda. E nada é mais volátil do que definição de candidatos”.

Também opinou sobre os comentários de que sempre foi vice por imposição de alguém e que não tenha voto. “Disseram que sempre sou vice por imposição de alguém e que não tenho votos. VAMOS AOS FATOS:

1- Em 2004, o Jomar convidou a diretoria da Associação de Pastores para uma conversa no gabinete. Objetivo: queria que a Associação indicasse um nome para fazer chapa com ele na reeleição. Naquela época tínhamos 4 nomes excelentes, que estavam no auge de suas carreiras políticas (Enéas Rocha, Joel Costa, Arnaldo Alencar e Luis Gonçalves). Eu fui o escolhido. Havia apenas 2 anos que eu tinha voltado para Imperatriz (depois de 27 anos fora). Por que eu, naquela época? Nome, relacionamento, apoio dos pastores da cidade.

2- Em 2006 Dr. Jackson decidiu que queria um evangélico como companheiro de chapa. Procurou os líderes da Assembleia de Deus de São Luís. 30 dias gastaram em busca do perfil ideal. Ninguém. Apelaram para Imperatriz. Eu fui encontrado e escolhido. Por quê? Nome, apoio, relacionamento, conhecimento.

3- Em 2010, eu estava no PSDB para disputar pra deputado federal. O jornal O Estado do MA, baseado nas pesquisas que o grupo Sarney fazia, publicou por duas vezes os prováveis eleitos. Nas duas vezes eu estava lá. Ele afirmou ainda que Jackson insistiu que “eu fosse novamente com ele pra disputa. Entendi que deveria atendê-lo. Não me arrependi. Trocar um mandato de deputado federal para estar com Dr. Jackson naquela campanha foi uma lição de vida pra mim. O reconhecimento dele valeu mais que um mandato”.

E continua: “Então, minha gente, e, sobretudo, aos que detestam minha participação política, EU ESTOU AQUI DE NOVO! Não estou na mídia nem nos blogueiros (aqui e acolá, algum, bondosamente, faz uma nota positiva sobre mim), mas estou andando pra frente. Não tenho nenhum líder político sobre mim que diga ‘vai por aqui, ou pare’. Sou livre, autônomo e determinado. Obviamente, do meu jeito, silencioso, sem torcida organizada”.

4- Em 2012 eu era pré-candidato a prefeito. Cheguei a ter 16%. Nosso líder era Flávio Dino. O mais bem avaliado seria o candidato do grupo (Pastor, Carlinhos, Sanches). Fui escolhido.
Passei um tempo orando a Deus, ouvindo meus familiares, amigos, pastores e pessoas nas ruas. Cerca de 10 pessoas ouvidas, 8 diziam: aceite ser vice, Madeira não terminou seu trabalho.

Neste período, Madeira estava constantemente pedindo ao Pastor Raul e ao meu cunhado Joel Costa que me convencesse a aceitar ser vice com ele. Uma semana depois da nossa aliança, o resultado da pesquisa foi o crescimento de 10%. O que foi isso? Nome, apoio, votos, história.

5- Dizem que eu não tenho voto. No ano passado, com minha campanha para deputado federal que teve um orçamento tão pequeno quanto uma campanha para vereador de São Pedro dos Crentes, TIVE MAIS VOTOS EM IMPERATRIZ do que 3 amigos milionários, com campanhas milionárias”.

E finaliza dizendo que “É por isso que minha pré-candidatura continua caminhando pra frente. O JOGO NÃO TERMINOU!Vem das ruas ou vem da torcida organizada e dos blogues?

Não acho que exista alguém mais afeito à unidade do que eu. Mas não me subestime! Não ousem me colocar debaixo dos braços ou dos pés! Não tentem calar a minha boca! Não me mandem, SEMANTICAMENTE, sair do caminho! Eu sou livre! Eu sou independente! Eu tenho uma caminhada para caminhar. Quem discordar, que caminhe a sua”.

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